Angola: Seguro apela a um urgente «espírito de compromisso» - TVI

Angola: Seguro apela a um urgente «espírito de compromisso»

Debate quinzenal no Parlamento (Lusa)

Líder socialista culpa o Governo pela «lamentável deterioração» das relações

Relacionados
O secretário-geral do PS manifestou «grande preocupação» perante a «crescente tensão» diplomática entre Portugal e Angola, responsabilizando o executivo português pela «lamentável deterioração» das relações, e apelou a um urgente «espírito de compromisso».

António José Seguro refere que «é com grande preocupação que o PS acompanha a crescente tensão diplomática que, nos últimos dias, se criou entre Angola e Portugal».

«A normalidade do relacionamento existente entre Portugal e Angola foi perturbada por incidentes e declarações que podem pôr em causa o excecional trabalho desenvolvido pelos agentes económicos de ambos os países, com vantagens mútuas e amplamente reconhecidas», começa por salientar o líder socialista.

Por essa razão, segundo Seguro «o PS não pode deixar de voltar a criticar o Governo português que, num momento tão delicado como o atual, contribuiu para uma lamentável deterioração das relações bilaterais, afetando a dignidade e os interesses do nosso país».

«Como força política com responsabilidades de Estado, o PS tem o dever de apelar para que o espírito de compromisso prevaleça nesta questão. As mais altas autoridades, tanto em Portugal como em Angola, devem empenhar-se no esforço de normalização política que consideramos indispensável e urgente», frisa.

Na sua declaração escrita, o secretário-geral do PS defende que a relação entre Portugal e Angola «vai para além da economia e dos negócios».

«Mais do que uma mera relação entre governos e parceiros económicos, podemos e devemos reforçar a relação de amizade entre os nossos dois povos. Angola e Portugal têm tudo para construir um espaço de prosperidade partilhada que traz benefícios concretos aos portugueses e aos angolanos. É isso que deve ser feito. Essa deve ser a aposta estratégica dos nossos dois países», acrescenta o secretário-geral do PS.
Continue a ler esta notícia

Relacionados