Críticas do CDS a Jardim «não beliscam» coligação - TVI

Críticas do CDS a Jardim «não beliscam» coligação

Nuno Magalhães frisa que «no acordo político-partidário que serve de base à coligação que matérias das regiões autónomas não estão incluídas»

Relacionados
O presidente do grupo parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, nega que as críticas de dirigentes do partido ao Governo Regional da Madeira (PSD) possam vir a «beliscar» a coligação governamental.

«Não, desde logo porque está muito claro e está escrito no acordo político-partidário que serve de base à coligação que matérias das regiões autónomas não estão incluídas nesse mesmo acordo de coligação», afirmou aos jornalistas Nuno Magalhães à margem das Jornadas Parlamentares do CDS-PP no Funchal.

O líder do Grupo Parlamentar centrista sublinhou que as críticas não são de agora. «Dissemos sempre que, de facto, o caminho que estava a ser conduzido pelo governo do engenheiro Sócrates e do PS iria levar a uma situação insustentável, como infelizmente o tempo nos veio dar razão, ao ponto de estarmos dependentes de ajuda externa para sobreviver, do mesmo modo que a forma como o Governo Regional da Madeira estava a conduzir a sua governação levaria mais tarde ou mais cedo a uma situação insustentável, que infelizmente está a acontecer», declarou Nuno Magalhães

A este propósito, o deputado salientou: «Somos um partido em que somos absolutamente coerentes». «Não dizemos, como o secretário-geral do PS, não falamos da dívida da Madeira esquecendo a dívida do continente, nem depois, como o dr. João Jardim, que fala da do continente e esquece a dívida da Madeira», explicou, acrescentando: «Falamos das duas dívidas atempadamente e, agora, coerentemente».

Questionado se o CDS-PP vai aprovar a proposta de uma auditoria externa às contas da Região Autónoma da Madeira apresentada pelo Bloco de Esquerda, Nuno Magalhães respondeu: «Veremos porque, na verdade, aquilo que sei é pela comunicação social».

À pergunta se deve haver uma clarificação das contas da Madeira antes das eleições regionais, Nuno Magalhães adiantou: «Não vou, muito menos publicamente, estar a dizer como o Governo deve actuar aqui ou acolá».

«Repito, nós somos um partido autónomo, um grupo parlamentar autónomo, mas também leal, e actuaremos com lealdade de acordo com os compromissos que assumimos», garantiu.
Continue a ler esta notícia

Relacionados