Louçã: «A força afirma-se na greve geral» - TVI

Louçã: «A força afirma-se na greve geral»

Intervenção policial em piquete de greve nos Olivais

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O líder do bloco de Esquerda disse que aderir à greve é uma decisão de «bom-senso», considerando «um atrevimento» o facto de o Governo dizer que a paralisação é a causa das dificuldades.

«Que democracia seria se não houvesse a força dos trabalhadores e sindicatos para defender o emprego, que é a base da economia? A força afirma-se na greve geral», disse Francisco Louçã.

O coordenador do BE juntou-se esta noite aos trabalhadores que estão em piquete de greve junto ao centro de recolha de lixo da Câmara Municipal de Lisboa, nos Olivais, onde apelou à participação na paralisação de quinta-feira.

Também Arménio Carlos, líder da CGTP ¿ Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, e Garcia Pereira, líder do PCTP-MRPP, se juntaram aos trabalhadores reunidos nos Olivais no arranque da greve geral.

Francisco Louçã acusou o Governo de «insultar» os trabalhadores ao garantir que, «apesar da crise financeira, das dificuldades e da perda dos 13.º e 14.º meses, tudo vai ficar pior do que está».

«Parar para melhorar as condições económicas, para defender o contrato e para defender uma economia para o emprego, é o bom-senso de que o país precisa», reiterou.

Cerca das 22h30, os trabalhadores do piquete de greve impediram a saída de viaturas de recolha de lixo, gritando palavras de ordem, o que obrigou à intervenção policial, embora sem registo de incidentes.

Perante a situação, Francisco Louçã considerou que tal é «normal». «Os sindicatos estão unidos para discutir com os trabalhadores, para os mobilizar e responder à greve», disse.

De acordo com o responsável do BE, «a greve diz respeito a todos e quem faz greve está a dizer que o país não pode deslizar para o abismo».
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