O PS considerou que a mensagem de Natal do primeiro-ministro, transmitida no domingo, constituiu «uma desilusão», porque Passos Coelho nada justificou sobre as medidas de austeridade já tomadas e limitou-se a enunciar «meras intenções» sobre o futuro.
Numa reação à mensagem de natal do primeiro-ministro, difundida domingo, António Galamba, secretário nacional do PS para a Organização, afirmou que Pedro Passos Coelho se limitou «a cumprir calendário» e «foi uma desilusão».
«Desilusão em relação ao passado recente do Governo, porque nada disse sobre o cortes do subsídio de Natal em 50 por cento, que acabou por se revelar desnecessário na sequência da integração do fundo de pensões, assim como nada disse sobre o aumento do IVA na eletricidade e nos gás em 280 por cento, penalizando famílias e empresas quando existiam alternativas que o PS apresentou», sustentou António Galamba.
De acordo com o dirigente socialista, na sua mensagem de Natal, «o primeiro-ministro também nada disse sobre opções tomadas pelo seu Governo - e que revelam insensibilidade social - ou sobre os caminhos de austeridade que escolheu para Portugal atingir as metas a que está obrigado».
«Se houve desilusão em relação ao passado, também a mensagem foi uma desilusão em relação ao futuro. O primeiro-ministro apenas enunciou meras intenções, incapazes de gerarem a confiança e a esperança que os portugueses precisam», disse ainda António Galamba.
Na sua declaração aos jornalistas, Galamba reconheceu que «desta vez» o líder do executivo «não trouxe más notícias» aos portugueses.
«Mas o primeiro-ministro continuou a sublinhar um caminho baseado em receitas de austeridade. Limitou-se por isso a cumprir calendário, quando todos os dias os portugueses são confrontados com notícias de cortes, que contradizem as palavras do Governo», acrescentou.
Mensagem de Passos foi «uma desilusão»
- Redação
- PP
- 26 dez 2011, 13:45
PS diz que primeiro-ministro se limitou a enunciar «meras intenções» sobre o futuro
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