«Não é igual proibir novos assessores e novos polícias» - TVI

«Não é igual proibir novos assessores e novos polícias»

Paulo Portas critica regras «cegas» e «inventadas» por PS e PSD sobre entrada na função pública

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Paulo Portas critica PS e PSD por defenderem «regras cegas» na admissão da função pública, garantindo que a entrada de 1 por cada 3 que saiam, ou por cada 5, conforme defendem os partidos do centro, não está no memorando assinado com a troika.

«Essa regra é uma invenção de PS e PSD. O que está no memorando é a redução da folha salarial», explicou, à saída da esquadra da PSP de Almada, onde esteve reunido com os agentes locais.

Para o líder democrata-cristão, «é preciso muito cuidado com as regras cegas na admissão da função pública», porque «não é possível fazer uma política de segurança com a redução dos efectivos policiais».

«Não é igual proibir novos assessores e proibir a entrada de novos enfermeiros ou polícias», sublinhou.

Defendendo um «super-ministro da Administração Interna», com poderes tanto na área da segurança como com alguma intervenção na Justiça, Portas recusou responder às perguntas sobre a junção destes ministérios, uma ideia defendida por alguns sociais-democratas.

«Nós somos um partido à parte [do PSD]. Eu tenho o meu caminho e garanto-vos que é melhor do que o do PSD», frisou.

Paulo Portas pretende que «a autoridade funcione» e que «a Justiça seja rápida». Depois de criticar o «erro trágico» de PS e PSD ao criarem «leis penais permissivas», defendeu o julgamento em 48 horas dos detidos em flagrante, um projecto que «só vai avante se o CDS tiver força» no Governo.

Mais consequências para os criminosos reincidentes, regulação para as casas de receptação de ouro, para evitar o aumento de roubos e um Comando Metropolitano da PSP para Setúbal foram as outras propostas recordadas.
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