Passos: «Vamos cumprir, custe o que custar» - TVI

Passos: «Vamos cumprir, custe o que custar»

Primeiro-ministro identifica-se com as ideias da União Europeia e do FMI

Pedro Passos Coelho diz que cumprir o programa da troika não é um fardo pesado nem uma obrigação porque o programa do Governo não diverge muito daquilo que está no memorando de entendimento.

Numa acção partidária, esta terça-feira à noite, o líder do PSD falou sobre a identificação importante que existe entre o que diz a troika e o que pensa o PSD que é preciso fazer para sair da crise:

«Executar esse memorando de entendimento não resulta de uma espécie de obrigação pesada que se cumpre apenas para ter a noção de dever cumprido. Há algum grau de identificação importante entre aquilo que é a opinião da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional e que é a nossa convicção do que é preciso fazer. Eu nunca desistirei de cumprir o programa que outros negociaram para Portugal e que os portugueses merecem que seja bem executado»

Passos Coelho reitera que não haverá um segundo pedido de ajuda externa e que não desistirá de cumprir tudo o que foi acordado. Custe o que custar:

«Deixem-me dizer a todos esses analistas, que deviam ser bem informados, que eu nunca desistirei de cumprir o programa que outros negociaram para Portugal e que os portugueses merecem que seja bem executado. Quem quer cumprir aquilo que foi acordado não começa por dizer que quer renegociar tudo, que quer mais tempo, que quer mais dinheiro. Esse é um filme que não é o nosso. O nosso filme não é o de andarmos sempre a desculparmo-nos com as condições, com as mudanças, com as contingências. Nós simplesmente como gente adulta e madura vamos cumprir o que lá está. Custe o que custar. E custa, custa muito».
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