«Posição do PS é incompreensível» - TVI

«Posição do PS é incompreensível»

Jerónimo de Sousa critica declarações de António José Seguro sobre a moção de censura

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou sexta-feira à noite que é «incompreensível que o PS invoque o argumento da estabilidade política», ao falar sobre a moção de censura ao Governo no Parlamento.

«Vem o PS, o PSD e o CDS invocar que a moção de censura pode colidir com a estabilidade política. Não se estranha a posição dos partidos de Governo, mas já é incompreensível que o PS venha invocar esse argumento», disse, durante um comício em Almada.

Jerónimo de Sousa, que estava acompanhado pelo secretário-geral do Partido Comunista Espanhol, José Luís Centella, referiu que o PS não está preocupado com «os milhões de portugueses com a vida destruída».

«Não se preocupa o PS com a desestabilização social, com aqueles milhões de portugueses com a vida destruída ou transformada num inferno que são resultado desta política, injusta, classista e desastrosa», defendeu, acrescentando: «O PS e a direita dão um valor supremo à estabilidade política».

Moção a todos os governos

O secretário-geral do Partido Comunista Espanhol (PCE), José Luís Centella, afirmou que a moção de censura anunciada pelo PCP sexta-feira é contra todos os governos da União Europeia «cúmplices com a ditadura do capital».

«É logica a moção de censura. É uma moção que vai dividir os portugueses, entre os que são cúmplices do pacto de estabilidade e os que censuram estas políticas», disse.

O secretário-geral do PCE referiu que esta moção de censura é contra todos os governos da União Europeia que defendem «a ditadura do capital».
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