Seguro: «Não pode faltar dinheiro para a Saúde» - TVI

Seguro: «Não pode faltar dinheiro para a Saúde»

«Insensibilidade social é o mínimo que podemos dizer deste Governo», diz o líder socialista

O líder do PS, António José Seguro, defendeu, este sábado, em Coimbra que «não pode faltar dinheiro para prestar cuidados de saúde aos portugueses que mais necessitam e, em particular, aqueles que têm menos rendimentos».

Há cada vez mais pessoas com «dificuldade de acesso aos cuidados de saúde porque hoje, fruto de políticas do atual governo, há cada vez mais obstáculos» a que os portugueses com «menos rendimentos possam continuar a aceder ao Serviço Nacional de Saúde» (SNS).

«Isto é inaceitável», sublinhou o secretário-geral do PS, que falava no auditório do Hospital Pediátrico de Coimbra na sessão de encerramento do fórum SNS com Futuro, com que terminou a Semana em Defesa da Saúde.

«Pode faltar dinheiro para outras coisas, mas há uma coisa para a qual não pode faltar dinheiro: para prestar cuidados de saúde aos portugueses que mais necessitam e, em particular, aqueles que têm menos rendimentos», sustentou Seguro.

«Insensibilidade social é o mínimo que podemos dizer deste Governo», concluiu o líder socialista.

Como «noutras áreas da governação», há «duas perspetivas distintas entre o que pensa o governo atual e o Partido Socialista», disse António José Seguro, considerando que o executivo de Pedro Passos Coelho «olha para a saúde como uma despesa» e o PS «olha para a saúde como um investimento humano».

O governo, criticou, «tem uma única preocupação: reduzir a despesa, promovendo cortes cegos e atirando para fora dos cuidados de saúde pessoas que não têm dinheiro e que vivem com maiores dificuldades».

Portugal «precisa de manter um SNS com qualidade, que seja um serviço universal, a que todos os portugueses, independentemente da sua condição económica, possam aceder», mas «neste momento, há portugueses que estão fora desse sistema nacional de saúde, desse SNS».

É importante, salientou António José Seguro, questionado pelos jornalistas, após aquela sessão, que «este seja o tema do debate e que o governo responda e que, de uma forma definitiva, não crie mais obstáculos para que esses portugueses fiquem fora dos cuidados de saúde».
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