Submarino Tridente tem trabalho marcado - TVI

Submarino Tridente tem trabalho marcado

Passos Coelho diz que o submarino vai em breve participar num exercício nos Estados Unidos e garantiu que «as missões das Forças Armadas não estão em causa»

Relacionados
O primeiro-ministro afirmou que, apesar das restrições orçamentais, «as missões das Forças Armadas não estão em causa» e adiantou que o submarino Tridente vai em breve participar num exercício nos Estados Unidos.

Pedro Passos Coelho fez estas declarações na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, depois de ser questionado sobre a manchete do jornal «Correio da Manhã» intitulada «Combustível caro trava submarino de 500 milhões», segundo a qual «o aumento do preço dos combustíveis, associado à crise financeira de Portugal, está a criar sérias limitações operações operacionais às Forças Armadas».

O primeiro-ministro começou por referir que as Forças Armadas não são exceção à «redução de despesa» aplicada no setor do Estado e que a Marinha estará certamente a fazer «muitas restrições» para «acomodar os seus objetivos orçamentais», mas assegurou que isso está a ser feito «sem pôr em causa a sua missão».

«Quero negar que haja, no caso em concreto que foi reportado, alguma restrição em particular, antes pelo contrário. O submarino da classe Tridente que foi hoje alvo dessa notícia está até a preparar-se para rumar aos Estados Unidos e, no âmbito da certificação de que será também objeto, seguirá para um exercício que será desenvolvido justamente pelas forças armadas norte-americanas», afirmou.

«Portanto, ao contrário do que foi noticiado, esse vaso de guerra está preparado até para participar muito brevemente em exercícios militares, num reconhecimento externo que muito honra Portugal», reforçou.

Passos Coelho acrescentou que «as missões das Forças Armadas e da Marinha portuguesa não estão em causa».

O chefe do Estado-maior da Armada, José Saldanha Lopes, afirmou por sua vez que a Marinha está a fazer menos exercícios no mar, por razões orçamentais, mas está a «cumprir os mínimos indispensáveis» e apta a «fazer serviços máximos» se necessário.

Por sua vez, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, considerou que não faz sentido criar um «clima de alarmismo» sobre a situação das Forças Armadas» e declarou que «os portugueses podem estar tranquilos que as Forças Armadas, e a Marinha em particular, estarão em condições de responder, se necessário».
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE