O secretário-geral do PS ficou «muito preocupado» com o abandono da CGTP da reunião de quinta-feira da concertação social, depois da central sindical acusar o Governo de não promover o diálogo com os parceiros.
António José Seguro alinhou pelo mesmo diapasão da inter-sindical, considerando que a CGTP saiu como resultado «da inabilidade e falta de convicção que este Governo tem no relacionamento com os parceiros sociais».
Para Seguro, o Governo «cometeu um erro grave quando retirou da concertação social, sem aviso prévio, a questão do aumento do horário de trabalho» e «Isso criou mossas».
Seguro disse ser «um enfraquecimento da concertação social, importante em qualquer democracia, mais a mais quando vivemos uma situação de emergência nacional».
Seguro reagiu também à manchete do jornal Sol, segundo a qual o défice público admitido pelo governo para 2012 é de 5,2 por cento e as condições de financiamento externo poderão ser aligeiradas.
O dirigente do PS voltou a afirmar que «Portugal precisa de mais um ano para fazer a consolidação das contas públicas», tal como pediu «há mais de um mês, numa reunião com a troika», citado pela Lusa.
Tirar horário de trabalho da concertação fez «mossa»
- Redação
- CF
- 23 dez 2011, 15:09
António José Seguro acha que o abandono da CGTP da reunião só mostra a «falta de inabilidade» do Governo em lidar com os parceiros sociais
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