Alcochete: candidato resigna após pancadaria - TVI

Alcochete: candidato resigna após pancadaria

Luís Proença diz recear agressões à família depois da alegada violência por parte do candidato da CDU

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O candidato do PSD à Assembleia Municipal de Alcochete, Luís Proença, resigna à candidatura na sequência da agressão que diz ter sofrido por parte de um elemento da lista da CDU à Câmara, Jorge Giro, que desmente o sucedido, noticia a Lusa.

Luís Proença disse à Lusa que não se sente «em condições de continuar com a candidatura», por ter «receio de que a sua família sofra as consequências da sua actividade política».

Os candidatos responsabilizam-se mutuamente pelo ocorrido e as versões contradizem-se.

Um golpe de seis centímetros na testa

Luís Proença afirma ter sido vítima de uma «agressão violenta com um objecto contundente, que lhe desferiu um golpe de seis centímetros na testa» na madrugada de quarta-feira, durante as Festas do Barrete Verde e das Salinas. Proença garante que a agressão «foi espontânea e inadvertida».

O número cinco da lista da CDU à Câmara Municipal, Jorge Giro, disse à Lusa que se mantém na lista. Giro não comenta a resignação de Luís Proença e acusa o PSD de «estar a fazer uma campanha de vitimização da qual pretende tirar dividendos políticos».

«Partiu-me os óculos»

Jorge Giro garante «ter agido em legítima defesa» e diz «lamentar o episódio».

«Fui agredido primeiro. O senhor Luís Proença causou uma lesão no queixo e partiu-me os óculos», assegura Jorge Giro à Lusa, acrescentando ter recebido assistência no Hospital do Montijo.

O candidato da CDU desmente ainda Luís Proença e garante que «não usou nenhum objecto cortante».

Luís Proença responde e garante que «não tocou» em Jorge Giro e acrescenta que a agressão foi de tal modo violenta que teve de esperar pelos bombeiros».

Candidatos autárquicos à pancada

O candidato do PSD à Assembleia Municipal de Alcochete sublinha que «esta agressão surgiu na sequência de várias ameaças recebidas, no quadro de um clima de medo e de ditadura que se vive no concelho».

Jorge Giro defende que «se tratou de um desentendimento entre cidadãos e que as circunstâncias serão provadas nas devidas instâncias».

Ambos os candidatos garantem que participaram as alegadas agressões às autoridades.
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