«Porque a fábrica encerrará parcialmente entre o Natal e o Ano Novo, e tendo em vista o interesse comum de criar condições para a aprovação deste pré-acordo, foi decidido agendar para os primeiros dias de Janeiro um novo encontro», refere o mesmo documento.
Os aumentos salariais continuam a ser o ponto de divergência. Os trabalhadores recusam a proposta da administração. O pré-acordo já atingido fixava 4,3% para os salários mais baixos e 2,5% para os mais altos, mas os trabalhadores lembram que tiveram os salários congelados durante dois anos, que foram compensados com 67 dias em casa a receber e o pagamento de mais 22 dias quando a situação da empresa o permitir.
Para a Comissão de Trabalhadores (CT), a empresa pode ir um pouco mais longe nos pagamentos no topo da carreira (um lugar alcançado ao fim de quatro anos na empresa), sendo a proposta da CT a criação de uma carreira horizontal ao invés de pagamentos de prémios pontuais.
O pré-acordo previa ainda um pagamento único de 200 euros quando a CT pretende um pagamento mensal de 10 euros, com subida gradual ao longo dos anos.
Quanto às horas extraordinárias, o pré-acordo previa a redução do pagamento de 200 para 100% em dinheiro mais 25% em tempo de descanso em cinco sábados, sendo os restantes pagos a 200%, à excepção dos trabalhadores destacados para o eventual novo modelo que receberiam todos os sábados a 100% mais 25%.
Administração e trabalhadores da Autoeuropa voltam a reunir-se em Janeiro
- Redação
- PGM
- 22 dez 2005, 13:48
A Administração e a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa reuniram hoje para analisar a situação criada pela rejeição do pré-acordo laboral, por parte dos trabalhadores, anunciou a empresa em comunicado.
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