Este valor traduz um aumento de 60 por cento face ao registado no período homólogo.
De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), «excluindo os factos não recorrentes assinalados no segundo trimestre, os resultados ter-se-iam elevado a 450 milhões de euros».
O crédito a clientes cresceu 17,5%, enquanto os recursos totais de clientes elevaram-se 14,5%.
«A área internacional continuou a dar um forte contributo: cresceu 43,4% e os recursos de clientes aumentaram 22,1%», avança o BES
O produto bancário comercial aumentou 15,2% para os 1.182 milhões de euros, enquanto o resultado financeiro alcançou os 708,4 milhões de euros (ou seja, mais 15,3%).
O resultado bruto somou mais 44,9% até aos 834,6 milhões de euros, sendo que a progressão dos custos operativos, em termos homólogos, foi de 4,8%, com o «Cost to Income» a reduzir-se para 45,2% (quando no período homólogo tinha sido de 53,3%).
Minimizar efeitos da crise do «subprime»
«Nos passivos financeiros manteve-se a evolução positiva dos trimestres anteriores a qual apontava para uma recuperação gradual da margem dos recursos que, até Setembro do corrente exercício, passou a ser positiva em torno dos 7 pontos de base.», avança o BES.
Assim, o acerto destas medidas, «conjugado com a solidez do Grupo e com o facto de o seu rácio de transformação se situar em 124%, permitiu minimizar os efeitos da crise do subprime e salientamos a política de gestão de activos e passivos e a sua adequação ao ciclo», sublinha a instituição.
Lucros do BES sobem 60% para 488 milhões
- Redação
- RPV
- 25 out 2007, 08:12
O Banco Espírito Santo registou um resultado líquido de 487,8 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano.
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