PT estuda quinto canal de televisão - TVI

PT estuda quinto canal de televisão

Zeinal Bava

Juntando-se à Zon, à Cofina e à Controlinveste.

A Portugal Telecom foi uma das quatro empresas que respondeu à consulta pública do quinto canal, revelando interesse por um projecto que até ao momento tinha apenas três candidatos definidos: Zon, Cofina e Controlinveste, que já anunciaram estar a estudar a possibilidade de concorrer em conjunto.

Até ao momento, este consórcio ainda não tinha concorrência. Mas, segundo informações recolhidas pelo «Diário Económico», a empresa liderada por Zeinal Bava enviou para o Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS) um documento onde levanta algumas questões sobre concurso do quinto canal, que será lançado pelo Governo já em Outubro.

Contactado pelo «Diário Económico», fonte da empresa não quis comentar o interesse da PT, ficando por esclarecer se a operadora está a estudar uma candidatura, ou se as dúvidas se prendem com o sistema de distribuição. Isto porque o quinto canal vai estar disponível nas casas dos portugueses através da Televisão Digital Terrestre gratuita, concurso que foi ganho pela empresa liderada por Zeinal Bava.

SIC também na corrida

Seguro é que o CEO da PT definiu a televisão como um investimento estratégico para o desenvolvimento da empresa. E, desde o lançamento do Meo, que a PT tem travado uma guerra pelos conteúdos com a Zon, que sofrerá uma pressão imediata caso se concretize este interesse da PT. A Zon é hoje a empresa com maior poder no mercado televisivo, uma vez que domina a maior infraestrutura de distribuição paga, com mais de 1,5 milhões de clientes, a que alia a um acesso a conteúdos em condições mais vantajosas que os rivais. Não só por deter os direitos de distribuição dos filmes da Lusomundo, mas também pelo número de clientes de que dispõe, que lhe permite diluir os custos de acesso a novos canais.

Além da PT, também a Zon e a Controlinveste aproveitaram esta fase de consulta para pedirem esclarecimentos e apresentaram sugestões sobre o concurso.

A SIC foi outra das empresas a apresentar uma resposta, isto depois de Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa, ter criticado por diversas vezes a abertura de um novo canal, por considerar que não há mercado publicitário para suportar um novo «player».
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