Autarquias: estágios profissinais abrangem mais de mil jovens - TVI

Autarquias: estágios profissinais abrangem mais de mil jovens

Autarquias

Nos últimos dois anos, estiveram nas freguesias 500 jovens ao abrigo deste programa

O Programa de Estágios Profissionais na Admnistração Local (PEPAL) vai abranger este ano 1.114 jovens recém-licenciados, anunciou na passada terça-feira o secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita, escreve a Lusa.

«As freguesias que concorrerem terão pelo menos um estagiário», garantiu Eduardo Cabrita no final de um encontro realizado em Lisboa pela Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), em parceria com a Universidade Lusíada.

O secretário de Estado indicou que, em 2007 e 2008, estagiaram nas freguesias 500 jovens ao abrigo deste programa destinado às autarquias e que este ano será reforçado.

Em 2008, foram abrangidos mil jovens no total, entre municípios e freguesias, de acordo com os dados facultados pela Secretaria de Estado.

A Administração Central paga 75 por cento de uma bolsa de 900 euros por mês destinada a patrocinar o estágio de jovens até aos 30 anos nos municípios e freguesias, explicou o governante à Lusa no final do debate.

O secretário de Estado apresentou este programa como um bom exemplo de um instrumento que tem estado a ser desenvolvido para reforçar o papel das freguesias num debate cujo tema era a função social da freguesia em tempo de crise.

De acordo com Eduardo Cabrita estão neste momento activos em todo o País 331 conselhos locais de acção social ao nível de freguesia, que trabalham em parceria com instituições particulares de solidariedade social.

Segundo Eduardo Cabrita, estas estruturas locais tem desenvolvido um trabalho positivo na identificação de necessidades a nível local e preparação de candidaturas de projectos a programas que asseguram financiamento.

O secretário de Estado estima que nos 331 conselhos estejam envolvidas o dobro das freguesias, já que cada um pode agrupar várias destas autarquias.

Eduardo Cabrita frisou que o actual momento de crise exige respostas a nível europeu, nacional e local, defendendo que as freguesias são «a primeira porta de relacionamento dos cidadãos com o Estado» e têm também um papel importante a desempenhar face a situações de fragilidade social como as que estão a surgir.
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