Paupério: ambição da Sonaecom não passa só por controlar - TVI

Paupério: ambição da Sonaecom não passa só por controlar

  • Rui Pedro Vieira
  • 8 mai 2009, 01:25
Telecomunicações

Presidente executivo reconhece que empresa já teve várias oportunidades para crescer rapidamente

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O presidente executivo da Sonaecom considera que a ambição de estar na linha da frente do seu sector é saudável, mas reconhece que há várias formas de o conseguir.

«A nossa missão é inovadora, não tem que ser controlando ou mandando, mas contribuindo para o sector», disse Ângelo Paupério num jantar promovido pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que decorreu esta quinta-feira em Lisboa.

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Defensor da criação de valor partilhada, «numa base saudável de concorrência», o CEO da Sonaecom reconheceu que a empresa já teve várias oportunidades para crescer.

«Várias oportunidades surgiram. Houve umas mais rápidas. Mas não foi isso que nos fez esmorecer», referiu.

«Há áreas em que a Sonae é líder, há áreas em que tem fortes parcerias. Há muitas maneiras da Sonae estar nos negócios», disse no mesmo encontro, sobre a postura estratégica do grupo.

Ângelo Paupério explicou que o caminho escolhido para a empresa que dirige assenta numa oferta global, de soluções integradas, e que essa postura permite estar em melhores condições para responder aos desafios da concorrência.

O CEO da Sonaecom diz ainda que a opção permitiu ao sector centrar-se mais no cliente. A resposta às suas necessidades é, para Ângelo Paupério, tanto mais possível «quantas mais teclas tivermos para tocar».

Crise não perdoa falhas

Já sobre a crise financeira, o gestor reconheceu que o sector é mais resistente do que outros, mas admitiu que já se sente algum impacto. Além de gerar mais responsabilidades.

«Em momentos de muita euforia, o mercado acomoda soluções menos racionais. Em tempos de crise, o mercado não perdoa tanto. Não há espaço para errar. Tem de se procurar soluções mais racionais», ilustrou.

No entanto, Ângelo Paupério também entende a conjuntura como fonte de oportunidades: «Se soubermos tirar partido, podemos sair da crise mais fortes», concluiu.
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