Beco sem saída para o BPP - TVI

Beco sem saída para o BPP

Clientes do BPP revoltados

Instituições sem solução para o banco

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A saída da administração do BPP, tornada pública esta sexta-feira, surgiu uma semana depois do presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), António de Sousa, ter-se reunido com o ministro das Finanças para ouvir a proposta do Executivo para o banco, nomeadamente o fundo com capitais de retorno absoluto.

Uma solução que poderia salvar o banco da insolvência, mas que, segundo apurou a Agência Financeira foi chumbada por dois dos maiores bancos nacionais.

Administração do BPP demite-se e sai no fim do mês

Administração não tinha apoio da tutela

Adão da Fonseca regressa ao BCP

A juntar à «nega» dada por Vítor Constâncio, responsável pelo Banco de Portugal, que não aprovou o pedido de afastamento do presidente do Conselho de Administração, Adão da Fonseca, no passado mês de Julho, esta terá sido a gota de água para que o gestor colocado à frente do BPP tenha batido de vez com a porta, regressando ao seu lugar no BCP no final deste mês.

Saiba porque é que Adão da Fonseca bateu com a porta

Segundo Durval Padrão, representante dos clientes, a saída de Adão da Fonseca não é de estranhar. «Emprestado» ao BPP, o gestor há muito que sentia estar no «beco sem saída»: «Não tinha o apoio da tutela e todos os seus projectos foram chumbados pelo Banco de Portugal».

Aliás, numa recente entrevista à SIC Notícias, também António de Sousa, que quando esteve à frente do Banco de Portugal aprovou a constituição do Banco Privado Português, reconheceu que o caso do BPP não tinha, agora, solução.

Banco de Portugal arquiva plano Orey para o BPP

«Não há razão nenhuma para o Estado fazer sobreviver um banco daquele tipo», afirmou, após o regulador ter arquivado o plano Orey que prometia assegurar a realização de capital no BPP. Tentativa frustrada, que se repetiu esta sexta-feira na reunião que fez chumbar a única proposta, que estava ainda em cima da mesa, para a constituição de um fundo com capitais de retorno absoluto.

Leia ainda a reacção do ministro das Finanças
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