Taxas de juro para novos empréstimos e depósitos subiu

Segundo dados revelados pelo Banco Central Europeu (BCE).

A taxa dos empréstimos a famílias para compra de habitação com taxa variável ou taxa fixa até 1 ano, inclusive, aumentou para 5,07%, contra 5% em Junho, revela a «Lusa»

Há um ano, em Julho de 2006, esta taxa, em média ponderada, era de 4,11%, ou seja, verificou-se desde então um aumento de 0,96 pontos percentuais.

Ainda nos novos empréstimos para habitação a famílias, mas com fixação inicial da taxa entre 5 anos e 10 anos, a média ponderada dos juros aplicados aumentou para 5,02% em Julho, contra 4,90% em Junho. Há um ano, ou seja em Julho de 2006, esse valor era de 4,52%.

Nos empréstimos a famílias mas para consumo, as taxas também continuam a subir, atingindo 6,77% em Julho de 2007 nos casos de fixação inicial de taxa entre 1 ano e 5 anos, inclusive, contra 6,66% em Junho e 6,33% em Julho de 2006, indicam as estatísticas do BCE.

No caso de empréstimos a sociedades não financeiras com taxa variável ou fixação inicial de taxa até 1 ano, inclusive, em Julho, a taxa média ponderada aumentou para 5,58%, contra 5,53% em Junho e 4,57 há um ano, para empréstimos até ao valor de um milhão de euros e manteve-se inalterada face ao mês anterior, em 4,88%, para empréstimos de valor superior.

No caso dos novos depósitos, a taxa média ponderada para as famílias, nos contratos com prazo acordado até 1 ano, inclusive, aumentou de 3,78% em Junho para 3,86% no mês em análise, mais 1,16 pontos percentuais do que há um ano.

A taxa correspondente dos depósitos de sociedades não financeiras aumentou para 4,02%, acumulando um aumento de 1,24 pontos percentuais em doze meses.

Já a taxa média ponderada dos depósitos de famílias reembolsáveis com pré-aviso até 3 meses, inclusive, manteve-se praticamente inalterada face a Junho, em 2,45%, tendo aumentado paulatinamente desde dos 2,08% que era a média em Julho de 2006.