Lisboa em queda com Europa à espera de decisão do BCE - TVI

Lisboa em queda com Europa à espera de decisão do BCE

Euronext Lisbon

A bolsa de Lisboa já inverteu a tendência de abertura, e segue agora a transaccionar em terreno negativo em sintonia com as restantes praças europeias.

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Hoje os investidores vão estar atentos à decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre as taxas de juro. No entanto, o mercado não está a antecipar que o presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, anuncie qualquer alteração na taxa de referência, depois de na última reunião ter anunciado uma subida para os 3%.

A nível doméstico, o índice PSI20 está a perder 0,10 por cento para 9.954,43 pontos, num dia em que o mercado aguarda ainda pela apresentação dos resultados semestrais da Sonae Indústria. A empresa está com perdas de 0,60% para 6,65 euros.

A pressionar a praça lisboeta estão ainda dois dos pesos pesados, que no início da sessão estavam a suportar o índice.

A EDP perde 0,63% para 3,13 euros, e a Portugal Telecom derrapa 0,10% para 9,83 euros. Segundo avança o «Jornal de Negócios» de hoje, a PT não aprova a confidencialidade dada a um parecer da Anacom pela Autoridade da Concorrência, e avançou com duas intimações em Tribunal. A sua participada, PT Multimédia também está no vermelho e perde 0,31% para 9,57 euros.

Em queda está também a Sonaecom que perde 0,81% com cada acção a valer 4,90 euros. Já a casa-mãe, Sonae SGPS está estável a valer 1,30 euros.

No entanto, a liderar as quedas está a Semapa que desvaloriza 1,07% para 8,32 euros.

A contrariar o pessimismo da maioria das empresas está o peso pesado do sector financeiro. O BCP soma 0,42% para 2,41 euros. Ainda na banca, o BPI sobe 0,17% para 5,84 euros, mas o BES está inalterado nos 12 euros.

No resto da Europa, as principais praças abriram em terreno positivo, mas também já inverteram. O CAC perde 0,24%, o IBEX 0,49%, o FTSE 0,19% e o DAX 0,16%.

Uma vez que a praça nova-iorquina está de olhos postos no discurso do presidente da Reserva Federal norte americana (Fed), Ben Bernanke, espera-se uma abertura em queda. A contribuir para este sentimento está ainda a subida do preço do petróleo.
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