SAG regista prejuízos de 1,4 milhões

O resultado líquido consolidado da SAG no primeiro trimestre de 2009 foi negativo em 1,4 milhões.

«(Este prejuízo) foi muito impactado pelo resultado financeiro consolidado que apresentou, no total, um aumento homólogo de custos no valor de cerca de 3,7 milhões, resultante principalmente do aumento do endividamento da Unidas, associado ao crescimento da sua frota em relação ao volume que se registava em 31 de Março de 2008», justifica a empresa.

«O enquadramento macroeconómico adverso afectou, de um modo geral, todos os mercados onde a SAG desenvolve as suas actividades».

O volume de negócios consolidado ascendeu a 163,5 milhões, menos 14,6%. O volume de negócios originado pela Unidas registou um aumento de 16,5% que, no entanto, se revelou insuficiente para compensar a redução de proveitos das actividades desenvolvidas em Portugal que, em particular devido ao comportamento do mercado automóvel, apresentaram um decréscimo de 19,5% em relação aos valores atingidos no mesmo período do ano anterior.

O EBITDA atingiu 17,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de 10,5%. «Merece particular destaque o crescimento da contribuição da Unidas, bem como os resultados das medidas de controle de custos que foram implementadas em todas as áreas do Grupo e que resultaram numa redução de 3,5% no valor dos custos operacionais consolidados», adiantam.

Num contexto de crise e que afecta, particularmente, o sector automóvel, a empresa salienta que a SIVA atingiu, nos primeiros três meses de 2009, o primeiro lugar do ranking de vendas de Veículos de Passageiros (VP), com uma quota de mercado de 14,39% (12,13% no final do 1º Trimestre de 2008), a que correspondeu um volume de vendas de 4 573 unidades no conjunto das marcas Volkswagen, Audi e Skoda.

As acções da SAG fecharam a subir 0,94% para os 1,07 euros.