CTT: Phone-ix conta com 88 mil clientes - TVI

CTT: Phone-ix conta com 88 mil clientes

  • Sónia Peres Pinto
  • 23 mar 2009, 16:20
Praticamente todas as grandes agências concorreram aos CTT. Strat e Fischer saíram vencedoras

Projecto para Angola é para avançar, já a rede de serviços financeiros aguarda por melhores dias do sector

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O operador móvel dos Correios, o Phone-ix, lançado em 2007 já conta com 88 mil clientes. Um número que, segundo o presidente da empresa «está ligeiramente acima das expectativas».

Para Mata da Costa, o objectivo é aumentar a actividade em cerca de 50%, já o «break-even» deverá ser atingido ao 4º ano de existência, salientou durante a conferência de imprensa.

Os Correios venderam 120 mil «packs» e cartões e activaram 126 mil.

Angola continua a ser prioridade

O presidente revelou ainda que o projecto em Angola é para avançar, tendo já assinado uma parceria com a Mota-Engil.

Quando questionado sobre a demora desta entrada, Mata da Costa diz que foi necessário primeiro pedir autorização ao accionista Estado. «Cada coisa a seu tempo, se vamos entrar este ano ou no próximo? Depende».

Moçambique e Espanha são também apontados como mercados estratégicos, em que a aposta por reforçar mais a presença dos CTT, onde já detém a Tourline no país vizinho e operação de Pay Shop no mercado moçambicano.

O responsável admite, no entanto, que podem surgir outros países lusófonos.

Mata da Costa disse ainda que tinham sido convidados para concorrer à privatização dos Correios na Jordânia e nos 30% do Royal Mail, no Reino Unido, mas a empresa portuguesa recusou. «Na Jordânia não conhecíamos a língua nem tínhamos qualquer experiência do mercado. No Reino Unido não tínhamos dimensão para comprar os tais 30%».

Rede de serviços financeiros em «stand-by»

Já o projecto de avançar com uma rede de serviços financeiros está dependente da formação dos colaboradores e da compra da plataforma de suporte informático, duas fases que, no entender do presidente, ainda não estão ultrapassadas.

Mata da Costa não se quis comprometer com «timings», dizendo apenas que «é prematuro definir calendários, tanto que a conjuntura bancária ainda é muito pouco clara».
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