Os Correios promovem a precariedade e praticam baixos salários. É desta forma que a Comissão de Trabalhadores (CT) dos CTT faz o balanço da actividade da empresa em 2007.
«Aquilo que a administração chama de medidas de racionalização, significa precariedade: agenciamentos, subcontratação, trabalho temporário e contratação a termo e baixos salários», acusa a CT num documento a que a Agência Financeira teve acesso.
Aliás, os trabalhadores dos Correios apontam o dedo ao contrato celebrado com a CTT Expresso, «alegadamente para suprir as necessidades no período de férias, efectivamente, transformou-se praticamente na forma exclusiva de recrutamento durante todo o ano», salienta.
Má qualidade de serviço
A má qualidade de qualidade do serviço pela empresa pautou o ano de 2006, revela a CT e que acabou por se reflectir no ano seguinte.
«Os CTT foram obrigados pela Anacom a oferecer serviços ( happy hour) e que resultou na oferta de serviços e produtos à generalidade dos clientes durante um período do dia e a conceder descontos aos grandes clientes».
«O tráfego postal decresceu, os novos negócios (via CTT), como o Banco Postal e o Phone-ix foram falhanços completos», acusa.
Encerramento de estações
A Comissão de Trabalhadores chama ainda a atenção para o encerramento de mais 27 estações no Continente, passando para um total de 1.147.
Mas as reduções não ficaram por aqui: segundo o mesmo, assistiu-se uma diminuição de trabalhadores, passando de 13.448 para 13.040.
Trabalhadores dos CTT acusam empresa de praticar baixos salários
- Sónia Peres Pinto
- 30 out 2008, 14:51
E desconfiam do sucesso dos novos projectos, como o Banco Postal e o Phone-ix
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