Greve: Fertagus pede a utentes que não se dirijam às estações - TVI

Greve: Fertagus pede a utentes que não se dirijam às estações

Deputado explica «truque» dos bilhetes

Trabalhadores da CP, EMEF e Fertagus em greve contra a revisão salarial. Serviços mínimos estão assegurados

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A Fertagus pediu esta terça-feira aos utentes que «não se dirijam para as estações» dado que a circulação dos seus comboios «está com fortes condicionamentos» devido à greve na REFER.

A empresa, que assegura a circulação ferroviária através da Ponte 25 de Abril, frisa em comunicado, citado pela Lusa, que «a manifestação de protesto a decorrer hoje é da responsabilidade da REFER e não da Fertagus», sendo «a primeira vez que uma situação destas ocorre».

Os trabalhadores da CP, CP Carga, REFER e EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário iniciaram à meia-noite uma greve de 24 horas contra o congelamento dos salários nas empresas do sector empresarial do Estado, recomendado pelo Governo.

«A Fertagus tem reunidas todas as condições, quer humanas quer materiais, para o normal funcionamento da sua actividade», lê-se no documento.

«A Fertagus não tinha conhecimento da situação em tempo útil pelo que não foi possível avisar antecipadamente os seus clientes», refere ainda a empresa, acrescentando que «lamenta o incómodo causado» e que «espera que as normais condições sejam repostas o mais breve possível».

CP garante autocarros como alternativa

Já a circulação de comboios está a efectuar-se «com dificuldades um pouco por todo o país», admitiu à Lusa o porta-voz da CP.

Bruno Martins destacou em particular a circulação de «comboios urbanos de Lisboa e do Porto, onde estão a ser garantidos os serviços mínimos até às 09h00». Estes correspondem a «cerca de 25 por cento da oferta de comboios».

«No que diz respeito aos comboios de longo curso, Alfa Pendular e Intercidades, estão suspensas para já todas as circulações, tendo sido possível garantir as ligações internacionais», disse. Já nas linhas regionais, «foi possível ao início da manhã processar cerca de 50 por cento da oferta no território nacional».

Bruno Martins acrescentou que «a CP está a fazer todos os esforços para minimizar os impactos da greve, a que a empresa é alheia», garantindo autocarros como alternativa aos percursos das linhas-de-ferro.

De acordo com o Sindicato Nacional do Sector Ferroviário, esta greve pode abranger um universo de 10 mil trabalhadores.
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