Teixeira dos Santos: «Não há GPS para a crise» - TVI

Teixeira dos Santos: «Não há GPS para a crise»

Ministro das Finanças

Ministro das Finanças diz que só há «estrelas» tapadas com «nuvens»

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O ministro das Finanças afirmou esta sexta-feira que a crise económica e financeira global é «um momento único na história» e que não «há GPS» para esta situação, mas apenas «estrelas» tapadas com «nuvens».

«Fazer política em condições de normalidade é como navegar com GPS [sistema de posicionamento geográfico por satélite], mas esta crise não vem nos livros», defendeu Teixeira dos Santos, na lição que apresentou esta sexta-feira em Faro, durante a abertura do II curso da Universidade Meridional.

Para o ministro das Finanças, citado pela agência «Lusa», esta situação é «inteiramente nova e é um desafio para todos».

O ministro das Finanças sublinhou igualmente que é essencial «saber para onde se quer ir» e como «queremos ir».

Abdicar de mil milhões

Para enfrentar a crise global, Teixeira dos Santos recordou que o Estado português vai «abdicar de mil milhões de euros» para implementar o pacote de medidas anunciadas em Dezembro de 2008, mas frisou que são medidas «temporárias».

«As medidas têm de ser temporárias. É um esforço orçamental que temos de fazer, mas que será retirado logo que a crise passe», frisou o ministro das Finanças, referindo ainda que essas medidas têm de ser urgentes.

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«As medidas não podem levar tempo a implementar, têm de ser muitos investimentos espalhados pelo país, mas de pequena monta», explicou.

Teixeria dos Santos acredita que Portugal avançou com as medidas contra a crise «no devido tempo para assegurar a actividade económica».

«Temos de assegurar a actividade económica, para defender os postos de trabalho dos portugueses, mas este esforço acaba com a crise», reiterou o ministro, referindo que após a crise as finanças públicas devem voltar à «normalidade».
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