70 mil inscreveram-se no centro de emprego em Janeiro - TVI

70 mil inscreveram-se no centro de emprego em Janeiro

Centro de emprego

Há falta de postos de trabalho em todas as regiões do país

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Foram 70.334 os trabalhadores desempregados que se inscreveram nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas ao longo do mês de Janeiro. Este número é 44,7% superior quando comparado com o mês anterior e representa mais 27,3% em relação ao mês homólogo, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

A notícia foi avançada pela TSF e está disponível no site do IEFP, onde é possível verificar que, em termos regionais, o fluxo de desempregados aumentou em todas as regiões. O «fim de trabalho não permanente», principal motivo de inscrição de desempregados, representava 38,1% das inscrições efectuadas ao longo deste mês nos Centros de Emprego do Continente.

Governo já tinha previsto «agravamento»

Aumento de Janeiro antecipada taxa acima de 8%

«Este motivo continua a atingir a maior representatividade no Algarve, região onde justificou cerca de 58% das inscrições. No Norte, houve 28% das inscrições de desempregados da região».

Assim sendo, em Janeiro, o número total de desempregados inscritos era de 447.966 desempregados, que representa 85,5% de um total de 523.986 pedidos de emprego.

Onde se verificou o maior número de colocações?

O volume de ofertas recebidas ao longo do mês, nos Centros de Emprego do País, totalizou 8 821, número que representa uma diminuição de 5,9% face a Dezembro.

Das actividades económicas de maior dinamismo na comunicação de ofertas, continuam a salientar-se as «actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio», o «comércio por grosso e a retalho» o «alojamento, restauração e similares» e a «construção».

Menos portugueses em Espanha

O número de colocações efectuadas ao longo do mês, através dos Centros de Emprego de todo o país, foi de 4.219. conclui-se que mais de metade do volume de colocações (55,4% do total) verificou-se em, apenas, quatro grupos profissionais: «pessoal dos serviços, de protecção e segurança», «trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora», «outros operários, artífices e trabalhadores similares», e «trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio».

Aumento do desemprego mais visível no sexo masculino

A aumento anual do desemprego, verificou-se em ambos os géneros, mantendo os homens um acréscimo percentual mais elevado, (mais 22,6%).

340 mil têm mais do que 1 emprego

Por grupo etário, tanto os jovens como os adultos aumentaram o número de desempregados, com variações percentuais homólogas de, respectivamente, 11,9% e 12,1%.

Todos os níveis de habilitação escolar registavam mais desempregados do que há um ano. Os acréscimos anuais mais significativos verificaram-se no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.

Serviços e comércio são os mais afectados

Relativamente às profissões dos desempregados inscritos, os dados do Continente permitem-nos confirmar a elevada representatividade dos «trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio» (55.373), do «pessoal dos serviços de protecção e segurança» (51.108), dos «empregados de escritório» (47.129), dos «trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora» (41.381) e dos «manequins, vendedores e demonstradores» (32.233). Estes cinco grupos de profissões representavam, no seu conjunto, mais de metade (52,5%) do total de desempregados inscritos.
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