EUA exortam G20 a apoiar a procura em massa - TVI

EUA exortam G20 a apoiar a procura em massa

Casa Branca

Tempos que exigem «acção extraordinária dos poderes públicos»

Relacionados
A economia mundial «tem necessidade de mais procura», e o G20 deve esforçar-se para responder a esta necessidade nestes tempos que exigem «uma acção extraordinária dos poderes públicos», disse o conselheiro económico da Casa Branca, Lawrence Summers, numa entrevista publicada domingo.

«Ninguém deve começar a reduzir a sua contribuição para a procura mundial. A ordem do dia que importa realmente, é a da procura mundial», declarou Summers, nesta entrevista concedida ao «Financial Times» e publicada no site de Internet do diário britânico, citada pela Lusa.

«Em matéria de macroeconomia, para fazer bem, o G20 deve concentrar-se na procura mundial. O Mundo necessita de mais procura», acrescentou.

Para Summers, a conjuntura exige «uma acção extraordinária dos poderes públicos neste tempo» de crise.

Para estimular a sua economia e reforçar a procura interna, os Estados Unidos lançaram em Fevereiro um plano de relançamento dotado de 787 mil milhões de dólares.

Para além desta medida orçamental, o banco central norte-americano efectua há vários meses uma política monetária de apoio à actividade em virtude da qual injecta centenas milhões de dólares no circuito económico.

A menos de um mês da cimeira dos chefes de Estado e de governo do G20, que deve começar a 02 de Abril em Londres, o apelo de Summers junta-se de certa maneira ao do Fundo Monetário Internacional (FMI), que exortou sexta-feira os Estados a estudar novas medidas de relançamento para 2010.

Países reúnem-se em Londres

O FMI considera que, contrariamente aos Estados Unidos, onde perto da metade das despesas do plano de relançamento são afectadas ao exercício orçamental de 2010, a maior parte dos outros planos de relançamento adoptados no Mundo «concentraram largamente as despesas em 2009».

O G20 agrupa os países do G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia), a União Europeia, bem como a África do Sul, a Arábia Saudita, a Argentina, a Austrália, o Brasil, a China, a Coreia do Sul, a Índia, a Indonésia, o México e a Turquia.

Estes países devem reunir-se em Londres para reflectir a reforma do sistema financeiro internacional e sobre os meios para fazer frente à crise económica.
Continue a ler esta notícia

Relacionados