Os EUA podem precisar de um segundo plano de relançamento concentrando-se em obras de infra-estruturas para colocar a maior economia mundial no caminho da retoma, salientou esta terça-feira uma conselheira do presidente Obama.
Laura Tyson indicou que o primeiro plano de relançamento incluía «um montante significativo de investimentos para o crescimento a longo prazo», ao falar no Fórum Nomura Asia Equity, em Singapura, cita a agência Lusa.
O plano de relançamento actual de 787 mil milhões de dólares deverá criar ou salvaguardar 3,5 milhões de empregos, disse.
Um segundo plano de relançamento, mais focado nas obras públicas, poderá ser necessário para voltar a por a economia norte-americana na ordem, considerou Tyson.
A conselheira da Casa Branca declarou ser ainda cedo para quantificar o montante de um segundo plano, mas afirmou que «teremos uma melhor ideia até o final do ano».
No entanto, os efeitos de um segundo plano sobre o desemprego serão menores do que esperados porque a crise teve um maior impacto na destruição de emprego do que previsto, declarou Tyson no fórum.
Os sinais de retoma para a economia americana serão possivelmente mais evidentes nos terceiro e quarto trimestres, face ao segundo, acrescentou.
Tyson disse também que o défice orçamental do país - que já é o maior desde a Segunda Guerra mundial - poderá agravar-se mais do que previsto este ano e ultrapassar a previsão anterior de 12% do Produto Interno Bruto (PIB).
EUA podem precisar de novo plano de relançamento
- Redação
- MD
- 7 jul 2009, 16:21
Plano actual assegura 3,5 milhões de empregos
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