Maternidade: 20% têm problemas no regresso ao trabalho - TVI

Maternidade: 20% têm problemas no regresso ao trabalho

Bebé

Hostilidade dos colegas e impedimentos para usufruir das horas de amamentação

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Cerca de 20% das mulheres que gozaram a sua licença de maternidade, encontraram problemas no regresso ao trabalho. Desde hostilidade de chefes e colegas a restrições no uso dos seus direitos.

De acordo com um inquérito da Deco Proteste a 2.009 pais, metade das mães que responderam optaram por ficar 5 meses em casa com o bebé, com salário reduzido. Mas o regresso ao trabalho, após o final da licença de maternidade, não foi fácil.

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O inquérito revela que 9% sentiram hostilidade do chefe ou colegas, enquanto 7% não usufruíram das horas de amamentação a que têm direito, e que se traduz em 2 horas por dia durante o primeiro ano do bebé.

«A pressão laboral restringe por vezes, o gozo de regalias estipuladas na lei», diz a Deco.

O que diz a lei

A lei estipula que a licença parental pode ser de 120, 150 ou 180 dias. Só as primeiras 6 semanas após o parto têm de ser usufruídas pela mãe. O restante período é decidido pelos pais e influencia o subsídio.

Finda a licença parental inicial, a trabalhadora tem dispensa diária durante dois períodos de 1 hora ou 2 horas seguidas. A dispensa acaba quando o bebé completa um ano (a menos que continue a amamentar) e não implica redução no salário.
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