Cavaco e desemprego: números comportam «angústias pessoais» - TVI

Cavaco e desemprego: números comportam «angústias pessoais»

Cavaco Silva

PR diz que «ninguém de bom senso pode ficar indiferente»

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O Presidente da República afirmou esta terça-feira, em Vila Pouca de Aguiar, que, por detrás dos números do desemprego revelados, «estão dramas e angústias pessoais em relação às quais ninguém de bom senso pode ficar indiferente».

Cavaco Silva iniciou uma visita de dois dias ao Distrito de Vila Real, inaugurando o centro de investigação da empresa Transgranitos, que está a desenvolver um processo pioneiro a nível mundial para a coloração e envelhecimento artificial de granitos.

No decorrer da visita à Transgranitos, com sede em Telões, Vila Pouca de Aguiar, o Chefe de Estado salientou, de acordo com a agência Lusa, que ninguém pode ficar «indiferente» aos números do desemprego revelados na segunda-feira.

O número de inscritos nos centros de emprego aumentou 17,7 por cento em Fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2008, o que representa o acréscimo mais elevado desde Dezembro de 2003.

De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Fevereiro, havia 469.299 desempregados inscritos, mais 70.720 do que em Fevereiro de 2008. Em relação a Janeiro deste ano, registaram-se mais 21.333 inscritos, um aumento de 4,8 por cento.

Cavaco acrescentou que, quem vem ao terreno e contacta com as consequências da crise económica, «não fica muito surpreendido e sabe que é preciso desenhar apoios de emergência social».

Cavaco Silva frisou ainda que, sem as pequenas e médias empresas «será muito difícil evitar a subida dos nossos números de desemprego».

Além disso, considerou que «Portugal não consegue enfrentar a crise sem o contributo das pequenas e médias empresas», que, acrescentou, representam 97% das empresas nacionais.
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