PJ voltou ao quarto de Maddie para nova reconstituição

A ideia é efectuar uma nova reconstituição do que terá acontecido naquela noite, numa altura em que os investigadores já não têm qualquer dúvida sobre a morte da criança britânica e a ocultação do seu cadáver pelos pais, avança o «Diário de Notícias».

A operação surge na sequência dos novos indícios revelados no âmbito do minucioso trabalho de análise de ADN que tem estado a ser feito no Forensic Science Service de Birmingham, no Reino Unido, e que apontam, segundo noticiou ontem a generalidade da imprensa britânica, para o envolvimento do casal McCann na morte da sua filha.

A diligência de ontem foi a terceira do género realizada pela PJ desde que Maddie desapareceu (recorde-se que desde a madrugada de 4 de Maio até à primeira semana de Junho, o apartamento esteve selado, à disposição da polícia, voltando a ser alvo de buscas em finais de Julho).

A diligência foi feita com a máxima discrição e durou cinco horas, entre as 7 horas e o meio-dia, tendo sido, apurou o DN, liderada pelo inspector-chefe Tavares de Almeida, que era o número dois da equipa coordenada por Gonçalo Amaral, demitido na semana passada pela direcção nacional da Judiciária.

A PJ continua, assim, a insistir na ideia de que é no apartamento que se encontra a chave do enigma.

O apartamento não mais foi ocupado desde que os cães pisteiros sinalizaram a morte da menina.