Sonae quer 25% da facturação a vir do estrangeiro em 2012 - TVI

Sonae quer 25% da facturação a vir do estrangeiro em 2012

Sonae

Estratégia passa por reforço das operações internacionais ao nível de geografias de crescimento e mercados maduros

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A Sonae quer chegar a 2012 com um quarto do volume de negócios e 35 por cento dos activos a surgirem de operações internacionais. Uma medida que se estende tanto ao nível da distribuição como do restante grupo, informou a empresa em comunicado.

«A internacionalização será o nosso principal vector de crescimento e o objectivo é transformar a Sonae numa grande empresa multinacional», explicou Paulo Azevedo na apresentação de resultados da empresa.

«A nossa estratégia irá direccionar-se para geografias de crescimento e mercados maduros. Nas geografias de crescimento, procuraremos um forte crescimento económico e mercados de retalho ainda em desenvolvimento, dando preferência aos países com melhores práticas de governação. Nos mercados maduros onde já estamos presentes, procuraremos oportunidades de crescimento, em que os nossos conceitos distintivos, as nossas competências e os nossos activos estratégicos nos proporcionem uma clara vantagem competitiva face aos concorrentes já instalados», sintetiza a Sonae.

Líderes da Sonae Sierra e Distribuição estão de saída

Lucros da Sonae SGPS caem 71%

Esta orientação é conhecida no mesmo dia em que foram conhecidos os resultados do universo empresarial da família Azevedo. Assim, os lucros da Sonae SGPS caíram 71% para 80 milhões de euros, enquanto os da Sonae Distribuição cresceram 2% para 171 milhões. Por outro lado, a Sonae Sierra passou de lucros a prejuízos de 116 milhões de euros.

Sonae Indústria regista prejuízos de 108 milhões

Outro objectivo expresso pelo grupo, para concretizar até 2012, é «dedicar mais de 10% do capital empregue do Grupo» a negócios em que não dispõem de participações de controlo. Em cima da mesa está também a fusão do centro corporativo da Sonae Distribuição com a Sonae Holding, para libertar recursos necessários para os novos desenvolvimentos, sem aumentar o número de colaboradores do grupo.

«Iremos focar-nos ainda mais no retalho, nas áreas de negócio relacionadas e nas competências e activos que acreditamos que têm maior potencial para sustentar o desenvolvimento de novos negócios», refere a Sonae.

Opiniões «confundidas com oposição ao poder»

A presidência do grupo sustenta, no mesmo documento, que se tem pautado por cumprir o seu código de conduta, divulgando opiniões.

Sonae Sierra com prejuízos de 116 milhões em 2008

Algo que, no contexto político, «tem sido ao longo dos anos frequentemente confundida com oposição ao poder», diz a presidência da Sonae, apesar da «permanente disponibilidade para colaborar com as autoridades centrais e locais em todas as áreas em que os nossos conhecimentos técnicos e activos são considerados úteis.

As acções da Sonae SGPS seguem a valorizar 1,04% para 48,7 cêntimos.
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