Empresas portuguesas dizem que Jordânia é país a apostar - TVI

Empresas portuguesas dizem que Jordânia é país a apostar

Reis da Jordânia em Portugal

País oferece sobretudo adubos ao mercado nacional

As empresas portuguesas vêem na Jordânia um país onde apostar, onde a «estrela» Efacec opera há dois anos, após ter adquirido a Advanced Control Systems, companhia de engenharia norte-americana que já operava no mercado jordano.

«Temos interesse no mercado jordano. Já estamos na Jordânia desde 2007, altura em que adquirimos a Advanced Control Systems (ACS), empresa de engenharia norte-americana baseada em Atlanta e que já operava nesse país», disse à Lusa o presidente da Efacec, Luís Filipe Pereira.

O interesse das empresas portuguesas na internacionalização dos negócios para Jordânia ficou demonstrada por altura da visita oficial do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, a este país do Médio Oriente, em Fevereiro de 2008, que contou com a participação de vários empresários de diferentes sectores.

Na terça-feira, segundo dia da visita oficial a Portugal do rei da Jordânia, Abdullah II, e da rainha Rania, a agenda ficará marcada pelo seminário sobre «Oportunidades de negócio na Jordânia» e pela visita do monarca à farmacêutica Hikma jordana, em Sintra.

Martifer também tem interesse

Por parte de Portugal, nas relações com a Jordânia destacam-se o grupo Efacec e a Martifer (energias renováveis), Alert - Life Sciences Computing (tecnologias de informação e comunicação), Reditus (serviços), Marmoz - Companhia Industrial de Mármores de Estarreja, o Grupo Soares da Costa (construção) e a Riopele (têxteis).

«É um projecto [o que temos na Jordânia] que está activo, focando-se na automação de redes eléctricas. Mas estamos também muito atentos às oportunidades que surgirem ao nível da engenharia», salientou o líder do grupo Efacec.

Por sua vez, a têxtil Riopele há dois anos que exporta tecidos para empresas de confecção na Jordânia e questionada pela Lusa sobre a perspectiva de evolução das vendas para aquele país, Luísa Santos, assessora de administração da Riopele, afirmou que «obviamente que a empresa tem contactos com congéneres na Jordânia e estará sempre aberta a novas possibilidades de desenvolvimento e expansão de negócios na região».

Porém, a responsável frisa que «por enquanto, os contactos nesse sentido estão ainda em fase exploratória», realçando que actualmente, a Riopele opera naquele mercado através de empresas subcontratadas por grandes distribuidoras norte-americanas.

No sector têxtil, a Lanidor está presente desde há dois anos com uma loja em Amã, em parceria com o grupo Al-Mustakshef e não exclui a abertura de uma outra loja nos próximos três anos.

Desde a viagem presidencial de Cavaco Silva à Jordânia, a empresa de software clínico Alert estreitou relações comerciais nesse mercado e tem planos de negócio para a instalação de um centro de desenvolvimento.

Importações

No que toca às importações, a Jordânia fornece, sobretudo, adubos ao mercado português. O maior investimento jordano em Portugal é a farmacêutica Hikma, que opera em Sintra.

A partida dos reis da Jordânia de regresso a Amã está marcada para o início da tarde.
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