Agências de viagem facultam poucas informações aos clientes - TVI

Agências de viagem facultam poucas informações aos clientes

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O provedor do cliente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e de Turismo (APAVT), Vera Jardim, recomenda às agências e operadores turísticos maior transparência e frontalidade com os clientes.

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Na conferência de imprensa para apresentação do balanço das reclamações dos portugueses no ano anterior, o responsável enumerou dicas que os operadores devem ter em conta, com vista à satisfação dos clientes.

Em primeiro lugar, Vera Jardim refere que é necessária «grande frontalidade por parte das agências na explicação das condições contratuais da viagem», acrescentando que «esta deveria mesmo ser uma regra de ouro», deixando antever que existem algumas falhas.

As agências devem também escolher preferencialmente os operadores que se sujeitem às decisões do provedor do cliente. Isto porque o facto de alguns dos operadores turísticos não se associarem ao provedor do cliente, tem prejudicado as agências de viagens que «muitas vezes são penalizadas erradamente».

Aos operadores, Vera Jardim recomenda que tenham em atenção aos representantes e guias locais, «que é suposto acompanharem os turistas». «Os guias são considerados o suporte num país estrangeiro pelos turistas, pelo que muitas das queixas dos portugueses são de abandono», explica a mesma fonte.

Por tudo isto, o provedor conta que tem realizado diversas reuniões com os principais operadores há já alguns meses e eles reconhecem que existem essa «falha».

Cuidado com os novos destinos

Por último, num mercado turístico «flutuante», a APAVT alerta ainda para «um cuidado especial» com os novos destinos. Segundo Vera Jardim, «no primeiro ano em que surgem novos destinos no mercado, as dificuldades dos operadores são acrescidas, porque os operadores não têm um conhecimento detalhado da oferta e a probabilidade de ocorrer problemas é maior».
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