O aumento será de 11,20 euros, para quem aufere este ano 374,7 euros, e que passará assim a ganhar 385,90 euros em 2006. Por cada funcionário com salário mínimo, os patrões vão gastar mais 156,8 euros por ano. Tendo em conta que existem 386.540 trabalhadores com este rendimento, a despesa global será 60,6 milhões de euros.
Mas, como lembra o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, apesar de apenas 5,5% da população trabalhadora auferir o salário mínimo, «não são só os trabalhadores com salário mínimo que são afectados, são todos os outros da tabela salarial imediatamente acima, portanto, o número de pessoas afectado é muito superior àquele do salário mínimo».
«Obviamente que nos sectores mais frágeis a média é muito superior, haverá 10 ou 15% de empregados que são afectados por este valor», afirmou após o anúncio pelo Governo da dimensão do aumento do salário mínimo.
Francisco Van Zeller deixou ainda o alerta de que esta actualização do SMN, pode levar muitas empresas dos sectores mais frágeis a encerrar.
Aumento do salário mínimo vai custar mais de 60 milhões aos patrões
- Redação
- PGM
- 17 nov 2005, 18:57
O aumento de 3% no salário mínimo nacional (SMN) para 2006, aprovado esta tarde em Conselho de Ministros, vai custar às entidades empregadoras mais de 60 milhões de euros durante o ano que vem.
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