BCP entre os mais expostos ao Leste Europeu - TVI

BCP entre os mais expostos ao Leste Europeu

BCP

Millennium poderá necessitar 1,65 mil milhões de euros

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O BCP faz parte do grupo de bancos europeus que, pela exposição aos países da Europa Central e de Leste, podem precisar de pelo menos 32 mil milhões adicionais até 2010, estima o banco de investimento JP Morgan, citado pela Lusa.

Segundo a JP Morgan, os bancos europeus poderão necessitar de um total de entre 32 mil milhões e 40 mil milhões de euros e desse total, o Millennium bcp poderá necessitar 1,65 mil milhões de euros.

O valor inclui «tanto a actividade internacional como a actividade doméstica» do Millennium bcp, refere a nota do banco de investimento.

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O crédito mal-parado, consequentes imparidades e necessidades de provisões com queda dos rácios de capital, são os riscos apontados pela JP Morgan, que divide em cinco zonas de risco os países que incluiu, consoante os níveis de incumprimento atingido em período anteriores de crise económica.

Na zona dois, o Millenium tem exposição a três dos cinco países considerados (Polónia, Turquia e Grécia) e na zona três tem exposição a um dos quatro países, a Roménia.

No topo das necessidades de capital adicionais, decorrentes dessa exposição, estimadas pelos analistas da JP Morgan, estão os grandes bancos europeus, com o Unicredit (cinco mil milhões) Intesa (três mil milhões) e Societé Generale à frente (mil milhões), sem estarem neste valores considerados os riscos nos respectivos mercados domésticos.

Por regiões, em primeiro lugar surgem os bancos nórdicos Swedbank, SEB e Danske Bank, que podem precisar no conjunto oito mil milhões de euros devido à exposição sobretudo aos países bálticos.

Seguem-se os austríacos Raiffeisen International Bank Holding e o Erste Group Bank, que podem necessitar de aumentos de capital até cinco mil milhões de euros, e os gregos Alpha bank, EFG, Piraeus e NBG, que poderão necessitar de quatro mil milhões de capital adicional.

De acordo com as previsões do JP Morgan, os rácios do crédito malparado não deverão atingir os níveis de crises anteriores, quando situaram nos países considerados entre 20 e 40 por cento, mas podem atingir entre 10 e 30 por cento.
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