O governador do Banco de Portugal reagiu esta sexta-feira ao relatório da Comissão de Inquérito Parlamentar ao caso BPN, à sua nacionalização e ao papel da supervisão, defendendo que «o Banco de Portugal pode não ser perfeito, mas está entre as melhores instituições do país».
Vitor Constâncio lamentou as críticas que surgiram na opinião pública, acusando «responsáveis políticos» de vários quadrantes de usarem o caso BPN como «instrumento de combate político»
Recorde-se que o relatório em causa, redigido pela deputada socialista Sónia Sanfona, conclui que, apesar de o Banco de Portugal não ter sido responsável pelo que aconteceu no banco, o mesmo poderia ter ido mais longe e ter feito um controlo mais apertado. Uma conclusão muito criticada por toda a oposição, que acusa o Governo e o PS de «proteger» o governador.
Constâncio explica porque decidiu falar agora: «não dizer nada pareceria, de alguma forma, que existia concordância com o que foi escrito e dito».
Na conferência de imprensa, Vitor Constâncio defendeu que os «casos ocorridos (BPN e BPP) devem ser exemplarmente punidos», para desencorajar novas violações das regras.
«BdP não é perfeito mas é das melhores instituições do país»
- Redação
- PGM
- 10 jul 2009, 16:46
Constâncio defende papel do regulador no caso BPN
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