Bolsa perde quase 1% pressionada pela EDP e BCP

A pressionar a bolsa esteve a Energias de Portugal que derrapou 1,25% para 3,15 euros, isto numa altura em que a Iberdrola aumenta participação na EDP para 9,5%.

Também o BCP que fechou a perder 1,63% para os 2,42 euros. Ontem, Fernando Ulrich pronunciou-se sobre a OPA lançada sobre o BPI, dizendo que esta estava «morta» e que não tem condições para prosseguir.

A contrariar e a liderar as subidas esteve o BPI que somou 1,36% para os 5,95 euros, depois de ter apresentado um aumento dos lucros em 7% nos primeiros três meses do ano.

Também a PT fechou com perdas de 0,10% com cada acção a valer 10,07 euros.

Uma nota negativa também para a Sonaecom que desvalorizou 0,70% para os 4,25 euros, depois de recomendações negativas com os analistas a preverem prejuízos para a empresa de Belmiro de Azevedo. Já a casa mãe, Sonae SGPS, fechou inalterada a valer 1,36 euros.

A impedir a bolsa de maiores perdas esteve a Brisa que somou 0,24% para 8,47 euros, isto num dia em que João Azevedo Coutinho disse que A Brisa não é um alvo especialmente apetecível no cenário de consolidação do sector que se verifica na Europa. O administrador financeiro da Brisa considerou hoje que a fusão entre a Abertis e Autostrade não aumenta o risco de a concessionária portuguesa vir a ser alvo de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).

Para hoje, são ainda esperados, após o fecho de mercado, os resultados da Impresa e da Cofina. Assim, a dona da SIC caiu 1,72% para os 5,13 euros. A Cofina somou 0,27% para os 3,77 euros.

No resto da Europa, os mercados encerraram em queda, com o CAC a perder 0,74%, o FTSE 0,55%, o DAX 0,60% e o IBEX 0,29%.

Em Nova Iorque, os mercados seguem a transaccionar em terreno positivo. O Dow Jones soma 0,27% e o Nasdaq trepa 0,96%.