Recentemente reforçaram a vossa posição no mercado brasileiro. Como está a decorrer?
Não se trata de um reforço, mas sim de um reposicionamento no mercado, após a recente recomposição da direcção com especialistas nas áreas de negócio que nos interessa desenvolver, nomeadamente, o aumento de negócios com o segmento PME, trade finance internacional e financiamento de «Working Capital», bem como serviços de banca de investimento, que a experiência tem demonstrado serem os mais adequados para um banco daquela dimensão.
Qual a carteira de activos que já detêm no Brasil? Quanto esperam crescer em 2006?
Com a actividade que desenvolvemos no Brasil, os activos das participações que temos no Brasil rondavam, a 31 de Dezembro de 2005, cerca de 55 milhões de euros. Em termos orçamentais, admite-se que a carteira de activos cresça significativamente. De qualquer modo, admitimos poder elevar os activos, de forma a chegar aos 90 milhões de euros, no final de 2006.
Existe alguma política de expansão no Brasil? Por aquisições ou orgânica?
Actualmente estamos a consolidar a nossa operação no Brasil, não estando previsto, no curto prazo, procedermos a aquisições ou grandes investimentos em crescimento orgânico.
Quantas agências pretendem ter no Brasil até ao final do ano?
A estratégia para o BPN Brasil está focalizada na banca de empresas (fusões e aquisições, operações estruturadas e finanças corporativas), não fazendo, nesse sentido, parte da política do grupo no Brasil abrir uma rede de agências, que não teriam grande utilidade para a actividade que presentemente desenvolvemos e que se está a revelar muito promissora.
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BPN quer carteira de activos de 90 milhões no Brasil em 2006
- Bruno Pocinho
- 8 jun 2006, 15:58
O Banco Português de Negócios (BPN) mantém a aposta brasileira, pretendendo aumentar a carteira de activos para 90 milhões em 2006, afirmou o administrador da instituição José Augusto de Oliveira Costa à «Agência Financeira».
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