Confiança na retoma económica em máximos de 4 anos e meio - TVI

Confiança na retoma económica em máximos de 4 anos e meio

Consumo

Portugueses esperam melhoria na poupança e finanças familiares

A confiança dos portugueses começou a subir em Abril e não pára. Em Outubro houve uma nova melhoria, embora menos acentuada do que nos meses anteriores.

De acordo com os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, do Instituto Nacional de Estatística (INE), a confiança está no valor mais alto desde Junho de 2007, depois de ter atingido o mínimo histórico em Março. A contribuir para o optimismo estiveram as perspectivas sobre a evolução da situação económica do país, ou seja, a confiança dos portugueses na retoma da economia, que estão a subir desde Abril e que atingiram o valor mais elevado dos últimos quatro anos e meio.

O desemprego é um dos factores que ensombra o optimismo, ao contrário do que sucede com as expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar. Desde Setembro do ano passado que os portugueses acreditam que as finanças das suas famílias vão melhorar e o seu optimismo sobre esta matéria não era tão elevado há sete anos e meio.

Também no que se refere à expectativa de poupança as perspectivas continuam a subir.

No que se refere à compra de bens duradouros no momento actual, como electrodomésticos, as perspectivas voltaram a subir. Já no que se refere a compras deste porte nos próximos doze meses, os portugueses deixam antever uma quebra, o que contraria a subida observada nos seis meses anteriores.

As perspectivas de compra de automóvel recuperaram ligeiramente, suspendendo a tendência descendente anterior, mas mantêm-se perto do mínimo atingido em Julho.

Quanto às perspectivas de compra ou construção e de realização de grandes gastos com melhoramentos na habitação também aumentaram em Outubro, recuperando de mínimos.

Além da confiança dos consumidores, também a confiança empresarial recuperou em todos os sectores, embora de forma mais ligeira no caso da Construção e Obras Públicas.

O resultado foi que o indicador de clima económico manteve a tendência de subida, que dura já desde Maio.
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