O inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito realizado em Outubro pelo Banco de Portugal junto de cinco grupos bancários revela que, nos segmentos dos empréstimos a particulares, uma instituição reportou uma redução da restritividade no segmento de habitação, ao passo que outra indicou uma variação no sentido oposto no segmento de consumo e outros fins.
«No seguimento do verificado nos trimestres anteriores, a concorrência entre instituições bancárias manteve-se como o principal factor a influenciar os critérios de concessão dos empréstimos no sentido de uma menor restritividade. Em termos de condições praticadas, tal facto tem-se traduzido, de forma mais evidente, na compressão dos spreads de taxa de juro nas operações de empréstimos de risco médio», diz o Banco de Portugal.
Para o último trimestre de 2006, e de uma forma global, as instituições bancárias inquiridas não perspectivam introduzir alterações significativas nos critérios de concessão de empréstimos a empresas e a particulares.
Para o mesmo período, em termos agregados, prevê-se que a procura de empréstimos ou linhas de crédito por parte das empresas (em especial PME) e de empréstimos para consumo e outros fins por parte dos particulares aumente ligeiramente, enquanto que é antecipada uma diminuição da procura de empréstimos para aquisição de habitação.
Crédito habitação mais fácil e mais difícil para consumo
- Redação
- PGM
- 17 nov 2006, 14:27
Os bancos não têm alterado muito os critérios de concessão de crédito. No entanto, há um grupo bancário que está a facilitar mais o crédito para compra de habitação e outro que está a dificultar o acesso ao crédito para o consumo e outros fins.
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