Com o lançamento do operador móvel virtual Phone-ix, os CTT esperam tornar-se o quarto operador móvel em Portugal num prazo de três anos.
«Tenho uma fortíssima dose de confiança na nossa oferta», disse o presidente dos correios, Luís Nazaré, no lançamento da nova marca, que decorreu esta quarta-feira. Contudo, o responsável reconhece «que há alguns riscos».
Embora já há ano e meio a estudarem o projecto, os CTT decidiram o mesmo «em tempo recorde, porque sabíamos a aventura para a qual nos propusemos». Para cumprir o objectivo de ser o quarto operador móvel nacional, os correios vão distribuir desde já telefones com números da nova rede aos 14 mil colaboradores da empresa.
De resto, a oferta de serviços e o acesso aos números com o prefixo «922» serão feitos em 5 mil pontos de venda.
«Queremos chegar aos cerca de 3 milhões de pessoas que se deslocam às estações dos correios. O target é toda a família», acrescentou o presidente.
O contrato para uso da rede fixa da TMN, com um prazo estimado de cinco anos, é explicado pelos CTT por ter sido «a melhor oferta após um período de consulta aos três operadores».
Quanto à possibilidade de avançar com novos serviços, nomeadamente no campo da Internet, Luís Nazaré sublinhou que a rede Phone-ix «não tem a pretensão de ter verdades absolutas» e apontou para Janeiro a data de lançamento de novos serviços.
Saturação do mercado de telemóveis «é relativa»
Já sobre o mercado de telemóveis, o presidente dos CTT disse que a ideia da sua saturação «é relativa» e acrescentou aos jornalistas que «os números que apontam para uma penetração de 110 a 120 por cento em Portugal não são reais porque não incluem telemóveis devolutos, por exemplo».
Sem valores de investimento anunciados, o período de lançamento do Phone-ix estende-se desde sexta-feira até ao fim de Fevereiro.
CTT querem ser quarto operador móvel em três anos
- Rui Pedro Vieira
- 28 nov 2007, 18:43
Empresa aponta estratégia para os 3 milhões que vão aos correios
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