Emprego na construção cai 7% no terceiro trimestre

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta variação do índice do emprego representa, no entanto, um desagravamento de 0,5 pontos percentuais (p.p.) relativamente ao resultado de Agosto, contrariando, embora tenuemente, a tendência de agravamento deste indicador, que se verificava nos últimos 9 meses.

Quando comparado com o mês anterior o emprego apresentou um aumento de 0,5% (menos 1,1% em Agosto).

A taxa de variação média nos últimos 12 meses registou uma quebra de 5,4%, representando um agravamento de 0,4 p.p. em relação à variação observada em Agosto.

O volume de trabalho manteve em Setembro uma evolução negativa, tendo registado uma diminuição de 8,8% em termos homólogos, o que representa um agravamento de 1,5 p.p em relação ao resultado de Agosto.

Face ao mês anterior, o número de horas trabalhadas apresentou uma variação positiva de 13,8% (menos 12,6% em Agosto). Esta variação é, em parte, explicada pela maior concentração dos períodos de férias em Agosto.

A taxa de variação média nos últimos 12 meses foi de menos 5,5%, agravando-se em 0,6 p.p. relativamente ao verificado no mês anterior.

Remunerações sobem 1,2%

As remunerações efectivamente pagas em Setembro apresentaram um crescimento de 1,2% em termos homólogos, 0,9 p.p. superior ao registado em Agosto. Em relação ao mês anterior, as remunerações apresentaram uma variação mensal de menos 3,6%,

(menos 11,8% em Agosto), andamento explicado pelo pagamento de grande parte dos subsídios de férias nos meses precedentes.

A taxa de variação média das remunerações nos últimos 12 meses, manteve-se positiva em 0,7%, tendo estabilizado em relação ao resultado apresentado no mês anterior.