Emprego na Indústria cai 3% em Setembro

O agrupamento de energia foi o único a registar uma variação homóloga positiva (3%, valor igual ao observado no mês anterior) e um contributo marginalmente positivo para o comportamento do índice geral.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), todos os restantes agrupamentos registaram taxas de variação e contributos negativos, destacando-se entre eles os de bens de consumo e de bens intermédios.

O primeiro destes agrupamentos registou uma variação homóloga de menos 2,7% (menos 2,6% em Agosto) e um contributo de menos 1,4 p.p. para o índice total. O segundo apresentou uma taxa de variação de menos 3,8% (menos 3,7% em Agosto) e um contributo também de menos 1,4 p.p..

Face ao mês anterior, o volume de emprego na indústria diminuiu 0,3%, valor igual ao registado em Agosto.

A variação média nos últimos 12 meses situou-se em menos 3,5%, valor menos desfavorável em 0,2 p.p. do que o observado no mês anterior.

Remunerações pagas na indústria baixam

As remunerações efectivamente pagas na indústria apresentaram uma variação homóloga de 0,8%, o que representa um abrandamento de 0,5 p.p. face ao observado em Agosto.

Relativamente ao mês anterior, as remunerações pagas registaram uma variação de menos 5,9%. Já a variação média nos últimos 12 meses foi de 0,9%, valor superior em 0,2 p.p. ao observado em Agosto.

Horas trabalhadas diminuem 5,8%

As horas trabalhadas na indústria diminuíram 5,8% face ao mesmo mês do ano anterior.

Esta descida foi mais intensa em 3,3 p.p. do que a observada em Agosto.

Comparando com o mês anterior, o volume de trabalho na indústria aumentou 37% (menos 28,9% em Agosto), enquanto a variação média nos últimos 12 meses foi de menos 3,8% (menos 3,6% no mês anterior).