Encomendas recebidas na indústria crescem 4,3% - TVI

Encomendas recebidas na indústria crescem 4,3%

Fábrica 03

As novas encomendas recebidas pelas empresas industriais aumentaram 4,3 por cento em Setembro face ao homólogo.

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De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), este aumento foi resultado de andamentos díspares observados nos mercados nacional (9,3%) e externo (menos 1,5%).

No entanto, representou uma desaceleração de 0,7 pontos percentuais (p.p.) face à variação observada no mês anterior. Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram taxas de crescimento positivas, com excepção do de bens intermédios, cuja variação homóloga se situou numa queda de 5,3%, e originando o único contributo negativo para a variação do índice total (menos 2,9 p.p.). Este agrupamento tinha registado um crescimento de 2,6% no mês anterior. O agrupamento de bens de consumo, com uma variação homóloga de 15,3%, registou a maior aceleração (10,7 p.p.) e contribuiu com 2,8 p.p. para a variação do índice agregado. Mas foi o agrupamento de bens de investimento que apresentou o contributo mais influente para a variação positiva do índice total (4,5 p.p.), resultante de uma taxa de variação de 17,1% (10% em Agosto).

Mercado nacional acelera 9,3%

No trimestre terminado em Setembro, as novas encomendas recebidas na indústria com origem no mercado nacional apresentaram uma variação homóloga de 9,3%, o que representou uma aceleração de 3,5 p.p. face ao observado em Agosto.

O agrupamento de bens de consumo registou a maior aceleração, tendo-se situado a sua variação homóloga em 18,1% (5,7% em Agosto) determinando um contributo de 4,3 p.p. para a variação do índice geral. Ainda assim, o contributo mais significativo foi dado pelo agrupamento de bens de investimento (6,4 p.p.), que resultou de uma variação homóloga de 25,8% (14,8% em Agosto).

Encomendas do mercado externo diminuem 1,5%

No trimestre terminado em Setembro, as encomendas recebidas na indústria com origem no mercado externo diminuíram 1,5% (tinham aumentado 4% no mês anterior).

O agrupamento de bens intermédios, após uma variação de 4% em Agosto, registou uma taxa de variação negativa de 8,1% em Setembro. Em consequência, este agrupamento apresentou um contributo de menos 4,9 p.p. que foi determinante da variação também negativa do índice geral. Pelo contrário os outros grandes agrupamentos exibiram variações positivas e em aceleração. O de bens de consumo registou a maior aceleração (6,5 p.p.) tendo-se situado a sua taxa de variação em 8,7%. No entanto, o mais forte contributo positivo para a variação do índice total, 2,3 p.p., foi apresentado pelo agrupamento de bens de investimento, cuja taxa de variação se situou em 8,2% (4,9% em Agosto).
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