Em conferência de imprensa, o ministro, que falava enquanto representante do accionista Estado, explicou que o mesmo «entendeu não dar mensagens prévias e não expressar resultados para não influenciar o mercado. O mercado é maduro», considerou.
«O Estado não votou nem a favor nem contra, nem usou o direito de veto», lembrou o ministro, justificando que «apesar de termos uma golden share, só a devemos usar quando entendermos e consideramos que cabia aos accionistas da PT tomar uma decisão clara».
Quando questionado sobre o facto de a PT já não ser a mesma depois desta tentativa de OPA, o ministro admitiu que «há de facto uma alteração liderada pelo actual Conselho de Administração, e uma das principais medidas é a separação da rede cobre e cabo. O Estado apoia esta medida porque considera que é a mais benéfica para os consumidores».
Estado diz que «mercado é maduro» e quis deixá-lo decidir OPA
- Redação
- 2 mar 2007, 21:05
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, explicou que o Estado se absteve de votar na Assembleia-geral da PT relativamente à desblindagem de estatutos e que evitou pronunciar-se mais cedo, para não influenciar o mercado.
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