Em comunicado, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) destaca que «este resultado reflecte os esforços que os empresários e as associações, com o apoio do ICEP, têm vindo a desenvolver quer para contrariar o ímpeto das importações de origem asiática, quer para enfrentar a conjuntura menos favorável que tem vindo a sentir-se».
«Este é mais um sinal da capacidade de mudança, de reacção, de aposta em novos factores de competitividade como resposta às perturbações provocadas pela liberalização do comércio têxtil e à contracção da economia e do consumo verificada nos principais mercados destino dos nossos produtos», sustenta a ATP.
De acordo com a associação, o comportamento das exportações tem vindo a melhorar em quase todas as categorias de produtos, incluindo aquelas que ainda mantêm uma taxa negativa como é o caso do vestuário de malha e dos têxteis-lar.
Contudo, a ATP destaca que são os produtos intermédios que têm vindo a registar melhores resultados, fruto de uma aposta nos subsectores de capital intensivo.
Com um total de exportações de 1.085 milhões de euros e de 794,1 milhões de euros de importações, a balança comercial do sector têxtil e vestuário apresenta um saldo positivo de quase 292 milhões de euros, a que corresponde uma taxa de cobertura de 137%.
Exportações de têxteis recuperam e crescem 1,3%
- Redação
- LUSA/CC
- 14 jun 2006, 13:17
As exportações da indústria portuguesa de têxtil e vestuário aumentaram 1,3 por cento de Janeiro a Março deste ano, face ao mesmo período de 2005, depois de durante algum tempo terem estado a recuar.
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