Facturação das termas subiu 1,6% para os 180 milhões de euros - TVI

Facturação das termas subiu 1,6% para os 180 milhões de euros

Termas que fazem bem à pele e ao estômago

A facturação das termas portuguesas, incluindo hotelaria, balneário e a economia da região, terá aumentado cerca de 1,6% no ano passado, face a 2004, para cerca de 183 milhões de euros, foi hoje anunciado.

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Em declarações, o secretário-geral da Associação Termas de Portugal, João Pinto Barbosa, avançou que a actividade dos balneários termais, especificamente, terá subido 5 a 6%, face aos 20 milhões de euros registados em 2004.

Já o número de unidades termais em funcionamento «mantém-se estável, à volta das 34».

A área do bem-estar, onde as termas estão a apostar, apresenta um crescimento de 40%, em termos de número de clientes, uma evolução que não é a mesma quando se analisa a facturação.

Os programas na área do bem-estar, um novo produto que abrange anti-stress, estética-beleza e nutrição, destinam-se à área de lazer e são de curta duração, como o fim-de-semana, refere Pinto Barbosa, para explicar a subida menos acentuada das receitas, que, no entanto, não especifica.

De qualquer modo, o secretário-geral faz questão de frisar que «a base de comparação não é muito grande», pois o segmento começou a desenvolver-se há pouco tempo e em 2004 tinha crescido cerca de 60%.

Actualmente, o bem-estar vale cerca de 15% da actividade do sector termal e há dois anos representava 4%, acrescentou.

Em termos de facturação, o bem-estar não ultrapassa 4 a 5% da facturação do balneário.

Quanto à vertente terapêutica, tem perdido algum peso, porque as termas estão a aproveitar a moda e interesse pelos SPA (Saúde pela Água) e pelo bem-estar.

Pinto Barbosa aponta que a grande maioria das unidades «tem uma oferta complementar, entre a terapêutica e o bem-estar e testam o mercado para os dois produtos».

A facturação da actividade na área terapêutica cresceu 5% no ano passado, não devido a aumentos de preços, mas porque se assistiu a um maior consumo por cada cliente.

A maior parte do investimento que estas unidades têm recebido destina-se aos equipamentos necessários para desenvolver a área bem-estar, referiu ainda o secretário-geral.

As termas portuguesas tiveram cerca de 100 mil clientes em 2005 e têm como mercados preferenciais Portugal e Espanha.
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