Fisco consegue cobranças recorde em Novembro

Depois da pressão para intensificar o esforço de cobrança do Fisco, chega a defesa do trabalho da máquina tributária, de acordo com o «Diário Económico». Numa mensagem enviada ontem aos funcionários e dirigentes do Fisco, a que o mesmo jornal teve acesso, José Azevedo Pereira, director-geral dos Impostos, respondeu ao coro de críticas de especialistas e partidos políticos sobre o que consideram ser a actuação abusiva da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI).

«A principal tarefa da DGCI consiste em cobrar impostos, pelo que será sempre difícil que o nosso papel na sociedade possa ser entendido como simpático¿sobretudo por parte dos contribuintes não cumpridores», aponta Azevedo Pereira. «Ao longo das últimas semanas, temos vindo a ser alvo de um conjunto de artigos de imprensa marcados, em boa parte dos casos, por acusações injustas e afirmações não fundamentadas», acrescentou.

Além da defesa do trabalho do Fisco, Azevedo Pereira continuou a incentivar o esforço de cobrança, elogiando o resultado recorde conseguido em Novembro com as cobranças coercivas (de montantes em dívida, via penhoras)¿estas superaram os 180 milhões de euros, «ultrapassando largamente o valor máximo anterior¿164 milhões de euros-alcançado em Dezembro de 2006».