Galp nomeia Murteira Nabo para presidente e adia escolha de CEO - TVI

Galp nomeia Murteira Nabo para presidente e adia escolha de CEO

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A Galp Energia aprovou esta terça-feira, em Assembleia-geral (AG), a nomeação de Francisco Murteira Nabo para presidente do conselho de administração, disse fonte oficial da petrolífera.

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Quanto à nomeação da nova comissão executiva, a mesma fonte afirmou, à saída da AG, que «foi adiada. Provavelmente sairá da reunião do conselho de administração que acontecerá na próxima segunda-feira».

Tal como noticiara a Agência Financeira, Murteira Nabo sucede assim a Joaquim Ferreira do Amaral, cujo mandato terminou a 31 de Dezembro de 2004, tal como o da comissão executiva, liderada ainda por Mário de Abreu.

Fonte conhecedora do processo e próxima dos accionistas, afirmara à Agência Financeira ao final da manhã, que o novo CEO não estava escolhido na altura e, quando questionada sobre a possibilidade de Paulo Pereira, actual quadro da Morgan Stanley, poder ser o eleito, a mesma fonte disse categoricamente que «esse gestor não será o novo CEO». No momento corriam rumores que apontavam que Paulo Pereira, actual responsável pela divisão de fusões e aquisições na Europa e Ásia da Morgan Stanley, teria sido escolhido por Murteira Nabo para a presidência executiva da empresa de combustíveis. Também o adiamento da escolha da comissão executiva tinha sido avançado como hipótese pela mesma fonte.

Estado encaixa 49,5 milhões com dividendos

Para além deste ponto foram ainda deliberadas e aprovadas as contas da petrolífera relativas ao exercício de 2004 e o dividendo a pagar. O accionista Estado encaixa assim 49,5 milhões de euros em dividendos.

A Galp Energia obteve lucros recorde de 333 milhões de euros, em 2004, um crescimento de 35% face a 2003.

Refira-se que a Galp Energia é controlada directamente pelo Estado em 25,77%. A Parpública controla 4,23%, os italianos da ENI possuem 33,34%, enquanto a espanhola Iberdrola mantém os seus 4% no capital da petrolífera. São ainda accionistas da empresa, a Rede Eléctrica Nacional (REN), com 18,3%, enquanto a Portgás e a Setgás detêm 0,044%, cada uma.

(Notícia em actualização)
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