Gastos dos patrões com trabalhores aumenta 1,9% em 2006 - TVI

Gastos dos patrões com trabalhores aumenta 1,9% em 2006

Trabalhador

O Índice de Custo do Trabalho (ICT), excluindo a administração pública e corrigido dos dias úteis, registou um valor de 137,2 por cento no quarto trimestre de 2006, traduzindo uma variação homóloga de 3,3%.

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Esta evolução foi superior à observada no mesmo período do ano anterior (mais 0,5%), sendo que a taxa de variação anual foi de 1,9%, igual à do ano anterior (1,9%), refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de variação homóloga foi superior nas actividades económicas: «actividades financeiras» (mais 13,8%), «actividades imobiliárias» (10,1%), «electricidade, gás e água» (9,3%), «construção» (3,7%) e «saúde» (3,6%), evoluções que superaram a variação homóloga do ICT (3,3%).

Acréscimos homólogos inferiores aos do ICT foram registados nas actividades «comércio por grosso e a retalho» (2,5%), «transportes, armazenagem e comunicação» (1,4%) e «alojamento e restauração» (1,1%). A variação homóloga nas «Indústrias transformadoras» (0,6%) apresentou o menor acréscimo homólogo.

Tomando como referência o trimestre homólogo, 4º trimestre de 2005, a variação homóloga dos custos do trabalho excedeu a evolução do ICT (mais 3,3%) nas regiões do Alentejo (5,6%) e do Norte (5,3). A Região Autónoma da Madeira (2,5%), bem como as regiões do Centro (0,8%) e do Algarve (0,1%), apresentaram acréscimos inferiores.

A Região Autónoma dos Açores (menos 0,6%) e a região de Lisboa (menos 0,4%) registaram decréscimos homólogos face ao mesmo período do ano anterior.

Custo de mão-de-obra em Portugal inferior à média da UE27

Relativamente ao custo médio horário de mão-de-obra, a Letónia (mais 23,6%), Lituânia (20%), Roménia (17,1%) e Estónia (17%) apresentaram taxas de variação homóloga do que excederam largamente a evolução homóloga registada para a UE27 (mais 2,6%).

Acréscimos inferiores aos da UE27 foram observados para Malta (menos 0,2%), Portugal (mais 0,1%), Alemanha (0,5%), Países Baixos (0,6%), Suécia (1,2%) e Áustria (2,3%).
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